Visto, portanto, que os filhos são seres humanos, feitos de carne e sangue, o Filho também se tornou carne e sangue, pois somente assim ele poderia morrer e, somente ao morrer, destruiria o diabo, que tinha o poder da morte. Só dessa maneira ele libertaria aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte. (Hb 2:14-15)
A morte sempre foi um grande mistério que aflige a humanidade, por causa da incerteza de que muitos ainda possuem em relação ao pós morte. Quando, porém, sabemos o que acontece quando partimos “dessa para melhor”, tudo fica claro e o medo que antes assolava, perde a sua força ao ponto que não gerar mais temor e até mesmo a tristeza.
O evangelho de Jesus Cristo veio para trazer libertação aos cativos, para trazer justiça, paz e alegria. Tudo aquilo que rouba a paz e a alegria não vem de Deus e não é o desejo dele para as nossas vidas, por isso é necessário compreender o que o evangelho fala sobre o assunto.
O apóstolo Paulo, que teve experiências sobrenaturais com Jesus, ao ponto de ser arrebatado ao terceiro Céu, resumiu em um único versículo o que o evangelho fala sobre a nossa existência, a saber:
e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho (2 Tm 1:10)
Trazer à luz é trazer ao conhecimento, ao entendimento de uma verdade que outrora estava encoberta.
Ser imortal é a condição de alguém que simplesmente não morre. Se não há morte, não tem sentido para haver medo ou desesperança.
Todos os que estão em Cristo já sabem que tem a vida eterna, que não vão para o inferno e que a morte física do corpo não atinge a morte do espírito e da alma.
Entender, por revelação divina, que somos um espírito, que temos uma alma e que habitamos em um corpo é libertador, pois, desta feita, quando sepultamos um ente querido que morreu em Cristo, sabemos que ele não morreu, que enterraremos somente a sua habitação (corpo) e que ele está, como Paulo disse, em um lugar maravilhosamente melhor.
Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. (Fp 1:23)
Enfim, até mesmo a tristeza perde a razão de existir quando alguém morre em Cristo, pois se sabemos que a pessoa está em um lugar onde não existe choro e sofrimento, desfrutando da presença majestosa do Pai, ficar triste é até um contrassenso.
E a saudade?
Alguns dizem que nunca mais verão aquela pessoa, por isso ficarão sofrendo de uma saudade eterna.
O evangelho também desfaz esse entendimento ao esclarecer que, em breve, todos estaremos juntos novamente para desfrutarmos da eternidade com o Senhor. Veja o que diz o texto bíblico:
Agora, irmãos, não queremos que ignorem o que acontecerá aos que já morreram, para que não se entristeçam como aqueles que não têm esperança. Porque cremos que Jesus morreu e foi ressuscitado, também cremos que Deus trará de volta à vida, com Jesus, todos os que morreram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor: nós, os que ainda estivermos vivos quando o Senhor voltar, não iremos ao encontro dele antes daqueles que já morreram. Pois o Senhor mesmo descerá do céu com um brado de comando, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus. Primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão. Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares. Então, estaremos com o Senhor para sempre. Portanto, animem uns aos outros com essas palavras. (1Ts 4:13-18)
A morte morreu em Cristo Jesus.
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