- Todo pai deseja que os seus filhos sejam UNIDOS. A partir de hoje vou postar alguns textos sobre o assunto.
- O DESEJO DE DEUS
Jesus,
o Filho de Deus, ao orar por nós, disse:
Minha
oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão
em mim, por meio da mensagem deles, para
que todos sejam um,
Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em
nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória
que me deste, para
que eles sejam um,
assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam
levados
à
plena
unidade,
para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como
igualmente me amaste. (João
17:20-23/NVI)
-
Rogo também por aqueles que crerão em mim
A
oração sacerdotal feita por Jesus Cristo é a sua oração de
despedida antes de se entregar no Getsêmani. Nela, Jesus pede ao Pai
que ele seja glorificado por Deus para que ele possa conceder a vida
eterna (Jo 17:2).
Ao
explicar sobre a vida eterna, Ele diz que a vida eterna é que nós
possamos conhecer o Pai e o Filho (Jo 17:3). Jesus é o único
caminho que nos conduz a Deus (Jo 14:6). O acesso ao Deus eterno e a
consequente revelação do seu caráter nos traz
à
luz o entendimento da nossa condição de imortalidade.
Neste
sentido, Paulo, na sua Segunda Epístola a Timóteo, diz: o
qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a
imortalidade, mediante o evangelho (2
Tm 1:10b).
Deus
criou o homem a sua imagem e semelhança, ou
seja, o
homem é um espírito eterno, assim como o Pai. A consciência de
quem nós somos, segundo o Criador, nos esclarece a nossa natureza.
Jesus ensina que os nascidos do Espírito são seres espirituais (Jo
3:6). Em
Cristo nós somos
um espírito, temos uma alma (consciência e emoções) e habitamos
em um corpo.
Jesus,
ao conversar com a mulher samaritana falando sobre adoração, revela
que Deus é Espírito (Jo 4:24). Quando nos reconhecemos como filhos
de Deus, nascidos do Espírito Santo, também entendemos a nossa
natureza como seres espirituais.
Se
somos espíritos eternos, a
morte é vencida pela fé na verdade revelada.
Portanto,
visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também
participou dessa condição humana, para que, por sua morte,
derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e
libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados
pelo medo da morte.
(Hebreus 2:14-15)
A
revelação da nossa condição de seres espirituais, além de nos
libertar do medo da morte (Hb 2:15) é necessária para o
entendimento das Escrituras Sagradas, além de nos capacitar a
obedecer as ordenanças do Senhor. Paulo nos ensina que o homem
natural jamais vai conseguir obedecer a Deus.
Enfim,
somente seres espirituais são capazes de andar em unidade.
Prosseguindo
na sua oração, Jesus começa a interceder pelos seus discípulos: É
por eles que eu rogo...(Jo
17:9).
Aquele
que estava prestes a se tornar o Senhor dos Senhores e o Rei dos
Reis, humildemente pede ao Pai para que eles (os seus discípulos)
sejam guardados no Seu nome e
o propósito de ser guardado
era que nascesse entre eles o que há de mais precioso: a UNIDADE DA
IGREJA (Jo 17:11).
Meu
Deus, que coisa mais linda!
O
próprio Deus encarnado como homem, já sabendo que morreria na cruz,
decide pedir que seus amigos sejam unidos. Por quê?
A
resposta é muito simples, porque não é possível fazer nada para o
Senhor sem estarmos plenamente unidos, somando esforços para,
juntos, estabelecermos o Reino de Deus na Terra.
Nesse
mesmo entendimento, o Apóstolo Paulo, ao escrever à Igreja em
Corinto, escreve:
Rogo-vos,
irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a
mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes sejais
inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer
(1 Coríntios 1:10)
A
UNIDADE do Corpo de Cristo com o Senhor é a única maneira de
frearmos o avanço das trevas. Sabendo disso, Satanás sempre tentará
dividir e confundir a nossa linguagem e criar as divisões, para
impedir o crescimento da Igreja e o estabelecimento do Reino de Deus,
que
trará a
glória de Deus.
Jesus
ensinou que um reino dividido não pode subsistir. Enquanto não
estamos dando a devida atenção a isso, vemos o crescimento da
imoralidade, da ideologia de gênero, das tratativas para a
legalização do aborto e da liberação das drogas, enfim, do
império das trevas.
Se
o Senhor Jesus elegeu a unidade para ser tratada na sua última
oração por nós é porque existe uma grande importância para esse
tema. Será que nós já estamos dando a prioridade devida para esse
assunto?
Não
satisfeito, ainda, Jesus prossegue na sua oração, dizendo:
E
a favor deles eu me santifico a
mim mesmo para
que eles também sejam santificados na
verdade
(Jo
17:19). O homem Jesus, verdadeiramente, não viveu para ele mesmo,
mas viveu para que a nossa vida fosse transformada nele, para
que fôssemos santificados nele.
Não podemos negligenciar isso!
O
Santo dando a vida pelo pecador, para que o pecador se tornasse
santo.
Então,
ele começa a direcionar a sua oração para o nosso
futuro (Jo 17:20), os que cremos na Palavra de Deus por causa do
trabalho dos Apóstolos.
Nós
somos a razão de ser do Cristo. Nós passamos a ser o seu sonho. Nós
somos amados por ele. O
profeta Isaías declarou que Jesus ficaria satisfeito com o seu
penoso trabalho na cruz, ao ver o resultado do seu sofrimento (Is
53:11). O resultado do seu sofrimento somos nós.
Nós,
os que cremos, mesmo não tendo estado com ele, passamos a ser o alvo
da sua oração, o sentido da sua existência. E, para nós, ele
aponta a nossa principal missão: para
que todos sejam UM (Jo
17:21).
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