terça-feira, 5 de junho de 2018

UNIDADE - O DESEJO DE DEUS_Parte 1



  1. Todo pai deseja que os seus filhos sejam UNIDOS. A partir de hoje vou postar alguns textos sobre o assunto.
  2. O DESEJO DE DEUS

Jesus, o Filho de Deus, ao orar por nós, disse:

Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste. (João 17:20-23/NVI)


    1. Rogo também por aqueles que crerão em mim

A oração sacerdotal feita por Jesus Cristo é a sua oração de despedida antes de se entregar no Getsêmani. Nela, Jesus pede ao Pai que ele seja glorificado por Deus para que ele possa conceder a vida eterna (Jo 17:2).

Ao explicar sobre a vida eterna, Ele diz que a vida eterna é que nós possamos conhecer o Pai e o Filho (Jo 17:3). Jesus é o único caminho que nos conduz a Deus (Jo 14:6). O acesso ao Deus eterno e a consequente revelação do seu caráter nos traz à luz o entendimento da nossa condição de imortalidade.

Neste sentido, Paulo, na sua Segunda Epístola a Timóteo, diz: o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho (2 Tm 1:10b).

Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, ou seja, o homem é um espírito eterno, assim como o Pai. A consciência de quem nós somos, segundo o Criador, nos esclarece a nossa natureza. Jesus ensina que os nascidos do Espírito são seres espirituais (Jo 3:6). Em Cristo nós somos um espírito, temos uma alma (consciência e emoções) e habitamos em um corpo.

Jesus, ao conversar com a mulher samaritana falando sobre adoração, revela que Deus é Espírito (Jo 4:24). Quando nos reconhecemos como filhos de Deus, nascidos do Espírito Santo, também entendemos a nossa natureza como seres espirituais.

Se somos espíritos eternos, a morte é vencida pela fé na verdade revelada.

Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte. (Hebreus 2:14-15)

A revelação da nossa condição de seres espirituais, além de nos libertar do medo da morte (Hb 2:15) é necessária para o entendimento das Escrituras Sagradas, além de nos capacitar a obedecer as ordenanças do Senhor. Paulo nos ensina que o homem natural jamais vai conseguir obedecer a Deus.

Enfim, somente seres espirituais são capazes de andar em unidade.

Prosseguindo na sua oração, Jesus começa a interceder pelos seus discípulos: É por eles que eu rogo...(Jo 17:9).

Aquele que estava prestes a se tornar o Senhor dos Senhores e o Rei dos Reis, humildemente pede ao Pai para que eles (os seus discípulos) sejam guardados no Seu nome e o propósito de ser guardado era que nascesse entre eles o que há de mais precioso: a UNIDADE DA IGREJA (Jo 17:11).

Meu Deus, que coisa mais linda!

O próprio Deus encarnado como homem, já sabendo que morreria na cruz, decide pedir que seus amigos sejam unidos. Por quê?

A resposta é muito simples, porque não é possível fazer nada para o Senhor sem estarmos plenamente unidos, somando esforços para, juntos, estabelecermos o Reino de Deus na Terra.

Nesse mesmo entendimento, o Apóstolo Paulo, ao escrever à Igreja em Corinto, escreve:

Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer (1 Coríntios 1:10)

A UNIDADE do Corpo de Cristo com o Senhor é a única maneira de frearmos o avanço das trevas. Sabendo disso, Satanás sempre tentará dividir e confundir a nossa linguagem e criar as divisões, para impedir o crescimento da Igreja e o estabelecimento do Reino de Deus, que trará a glória de Deus.

Jesus ensinou que um reino dividido não pode subsistir. Enquanto não estamos dando a devida atenção a isso, vemos o crescimento da imoralidade, da ideologia de gênero, das tratativas para a legalização do aborto e da liberação das drogas, enfim, do império das trevas.

Se o Senhor Jesus elegeu a unidade para ser tratada na sua última oração por nós é porque existe uma grande importância para esse tema. Será que nós já estamos dando a prioridade devida para esse assunto?

Não satisfeito, ainda, Jesus prossegue na sua oração, dizendo: E a favor deles eu me santifico a mim mesmo para que eles também sejam santificados na verdade (Jo 17:19). O homem Jesus, verdadeiramente, não viveu para ele mesmo, mas viveu para que a nossa vida fosse transformada nele, para que fôssemos santificados nele. Não podemos negligenciar isso!

O Santo dando a vida pelo pecador, para que o pecador se tornasse santo.

Então, ele começa a direcionar a sua oração para o nosso futuro (Jo 17:20), os que cremos na Palavra de Deus por causa do trabalho dos Apóstolos.

Nós somos a razão de ser do Cristo. Nós passamos a ser o seu sonho. Nós somos amados por ele. O profeta Isaías declarou que Jesus ficaria satisfeito com o seu penoso trabalho na cruz, ao ver o resultado do seu sofrimento (Is 53:11). O resultado do seu sofrimento somos nós.

Nós, os que cremos, mesmo não tendo estado com ele, passamos a ser o alvo da sua oração, o sentido da sua existência. E, para nós, ele aponta a nossa principal missão: para que todos sejam UM (Jo 17:21).

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