OS FILHOS DE DEUS E O PECADO

Ontem tive a honra de ministrar a Santa Ceia e o tema da pregação foi sobre o sacrifício de Jesus e expiação dos pecados. A base do cristianismo é o novo nascimento onde pessoas são transformadas de glória em glória na imagem do Senhor (2 Co 3:18).

O que se espera de todo homem nascido de Deus é que o seu relacionamento com o pecado seja nulo, ou seja, o pecado não pode ser mais uma opção para ele. Existe nas igrejas cristãs, nos dias de hoje, o mesmo espírito de engano que existia na igreja primitiva, onde a relação com o pecado é relativizado e muitos irmãos vivem uma vida de pecado, encarando suas atitudes como normal, sob o argumento de que são pecadoras.

Esse engano tem levado muitos irmãos a mentirem, a adulterarem, a terem relações sexuais antes do casamento, a furtarem, a não perdoarem, a se intrigarem, a se dividirem, enfim, a cometerem pecados sem se condenarem. Paulo diz, por exemplo, em 1 Co 6:7 que o só existir entre vós demandas já é COMPLETA derrota.

João, ao escrever a sua primeira epístola, nos informa sobre a existência desse engano. No capítulo 3, nos versos 7 a 10 (1Jo 3:7-10) ele começa dizendo: "filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém....". Ora se ele precisou dizer isso era porque havia um engano onde os membros da igreja estavam caindo.

O engano é que muito se consideravam filhos de Deus, mas permaneciam em uma vida na prática do pecado. Quem permanece na prática do pecado, segundo o Ap João, não nasceu de Deus, pois o filho de Deus não pode viver pecando ("Todo o que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é divina semente; ora esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus" - v. 9). João, ainda, chama os que se dizem irmãos e vivem na prática do pecado de filhos do diabo. 

Irmãos, você foi chamado por Deus para viver uma vida de santidade exalando a luz de Cristo. "Vós sois a luz do mundo". Arrependa-se e busque uma vida plena de santidade e justiça.

Seja abençoado. Shalon!

Felipe Sá